segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Salmos 42:2


COMUNHÃO COM DEUS 
A MINHA ALMA TE AMA Ó SENHOR

Salmos 42:2
“A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me apresentareis ante a face de Deus?”

O verdadeiro servo ama a Deus acima de tudo, porque Deus o amou com um amor eterno, concedendo-lhe a graça divina em seu Filho.

Salmos 42:1-5
1 - Como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus.
2 – A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus?


3 – As minhas lágrimas servem-me de mantimentos de dia e de noite, porquanto me dizem constantemente: Onde está o teu Deus?

4 – Quando me lembro disto, dentro de mim derramo a minha alma, pois eu havia ido com a multidão, fui com eles à Casa de Deus, com voz de alegria e louvor, com a multidão que festejava.


5 – Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas em mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei na salvação da sua presença.


A COMUNHÃO COM DEUS

A comunhão com Deus é o principio do céu. O Salmista realça como é maravilhosa a vida do servo com Deus, e desfrutamos de muitos benefícios. O homem que já experimentou a alegria da comunhão com Deus, não estará à mercê deste mundo, pois sabe que o redentor sempre está disposto a renovar a nossa fé. O homem simplesmente não consegue ficar longe de Deus. Sua alma sedenta sempre á procura do Pai Celeste para lhe saciar a cede da alma.


Nós bem sabemos que só há um caminho verdadeiro que pode nos levar a eternidade, e esse caminho é o próprio Senhor Jesus. Mas também sabemos que não podemos seguir dois caminhos, ou seja, estar na presença de Deus e levar uma vida desregrada no mundo (ficar em cima do murro), tudo neste mundo não passa de mera vaidade. 


O maior bem que possuímos é o amor de Deus e só a Ele serviremos até a sua vinda.

Quando passamos a derramar a nossa alma no altar de Deus, começa então um processo de libertação onde o Criador começa a trabalhar nas nossas vidas. Nossa alma assim como nosso corpo precisa se alimentar, mas não dos alimentos oferecidos pelo mundo e sim um alimento puro e rico que somente pode vir da eternidade de Deus Pai.


Comunhão com Deus é a intimidade que o servo tem mediante a Obra Redentora de Cristo Jesus e por intermédio do Espírito Santo, desfruta com o Pai Celestial, e que o leva a usufruir de uma vida espiritual plena e abundante. 



(Romanos 5:1-2 e Coríntios 13: 13)
Andar com Deus é o mais perfeito sinônimo de comunhão com o Pai Eterno. Tão profunda era a comunhão de Enoque com o Senhor, que o mesmo Senhor, um dia, o tomou para si, sem ver a morte diante de seus olhos. 


Ilustração de Enoque, homem que sempre andava na presença de Deus

(Gênesis 5: 24)
Andar com Deus significa, ter uma vida como a de Eliseu que, por onde quer que fosse, era de imediato reconhecido como homem de Deus (II Reis 4:9).

Eliseu, vê Elias subindo aos céus em uma carruagem de Fogo

Comunhão com Deus é ser chamado de amigo pelo próprio Deus (Isaias 41:8).




A COMUNHÃO COM DEUS É SUMA DISCIPLINA CONSOLADORA

Podemos ver isso através da vida de Jô que sempre se refugiava na comunhão com Deus (Jó 19: 25). Suas perdas eram grandes perante aos olhos humanos, muitas das vezes até mesmo irreparáveis. Todavia, confiava ele nas promessas e providências de Deus de quem era muito intimo. Nós servos do Deus vivo podemos suportar qualquer perda material, mais não podemos suportar a perda do toque de Deus na nossa vida.

Imagem de Jó coçando sua feridas com pedaço de telha


A ALMA HUMANA ANSEIA PELOS ÁTRIOS DE DEUS

O ser humano não é resultado de um processo evolutivo assim como dizem muitos estudiosos; é a plenitude de um ato amoroso e criativo de Deus (Gênesis 1: 26). Se fomos criados por Deus, nossa alma naturalmente pertence a Ele, e afligi-se por Deus anseia por seus átrios. E só haveremos de descansar, quando em Deus repousarmos. 



Salmos 42: 11
"E se nos alongarmos do Criador! O vazio passa a ser a única realidade de nosso ser."


Sabia o salmista que somente em Deus encontramos a razão de nossa existência e a satisfação plena de nossa alma. Eis que deixa emanar de seus lábios este lamento: 

Salmos 43:5
“Porque estás abatida, ó minha alma? E porque te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei. Ele é a salvação da minha face e Deus meu.” 


Afinal de contas, por qual Deus anseia a nossa alma? Pelo Deus teologicamente correto que se acomoda a todas as religiões e credos? Ou pelo Deus único e verdadeiro que se revelou a si mesmo por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo?



  • O Deus Onipotente: O Deus pelo qual suspira a nossa alma pode todas as coisas; para Ele não existe o impossível (Gênesis 17: 1 e Lucas 1: 37). Todos os atos de Deus são movidos pelo mais puro, elevado e sublime amor.



  • O Deus Onisciente: O Deus a quem tanto amamos, sabe todas as coisas; tudo lhe é patente. No Salmo 139, o salmista canta-lhe a onisciência, declarando que Ele nos conhece profundamente, e conhece o mais profundo dos nossos corações e pensamentos, e não se surpreende com nenhuma de nossas ações. “Deus às vazes, é incapaz de penetrar nos recônditos de nosso livre-arbítrio, por ser-lhe este um mistério”. Ora se por um lado aceitamos o livre-arbítrio; por outro, cremos na Soberania Divina; esta é inquestionável. E não será nenhuma 

Apocalipse 2: 23
“liberdade libertária” que haverá de impedir o nosso Deus de sondar as mentes e corações. 



O Deus de Amor: Se Deus é amor, porque nos sobrevêm aflições, dores e perdas? Ainda que não tivéssemos resposta alguma a essa pergunta, de uma coisa teríamos convicção: Ele é amor; somente um Deus que é o mesmo amor; poderia enviar seu Unigênito para redimir-nos de nossos pecados (João 3: 16 e I João 4:8). É por esse Deus que almejamos.


Quando aceitamos a Cristo, como único e suficiente salvador nos dá a certeza que estará conosco até a consumação dos séculos (João 16: 33). O filho de Deus é bem claro quanto às aflições que nos aguardam: 

Lucas 9: 23
“Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me” 

Se Ele nos amou com um amor eterno e sacrifical, por que deixaríamos nós de amá-lo? Pai eterno tu sabes que apesar das nossas imperfeições e falhas, nós te amamos.



O Deus Soberano: Jó no ápice de suas provações confessa a Deus: 

Jô 42:2
“Bem sei eu que tudo podes, e nenhum dos teus pensamentos pode ser impedido” 
 
Estava ele almejando aprofundar a sua comunhão com um Deus, cuja soberania é inquestionável. Este é o Deus a quem servimos por isso nossa alma tem sede deste Deus. 

Adoremos, pois a Cristo, mantenha com Ele a mais doce e meiga comunhão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário